E lá se foi o primeiro troféu da época. Espero que seja o único. E como aconteceu nas outras derrotas da época, a culpa voltou a ser do treinador.
Isso mesmo, Jesus foi o culpado desta derrota. Não tanto pelo 11 que colocou em campo, mas sobretudo pela pouca habilidade nas substituições efectuadas. No entanto, também é razoável de dizer que as soluções, ao contrário do que se pensava no início da época, não abundam no plantel encarnado. Temos 6 avançados mas, em boa verdade, dois são muito bons e o resto é de razoável para baixo. A verdade é esta. Jesus mexeu, mas não chegou lá. Parece que o técnico bloqueia quando a equipa está a perder, como o comprovam as estatísticas: no Benfica, ainda não conseguiu virar um jogo em que tenha começado a perder.
O jogo com o Vitória foi mais do mesmo do que se tem verificado esta época. O Benfica a atacar muito, mas, como acontece sempre que Cardozo não joga, a marcar pouco ou nada. O Vitória foi bem mais perigoso do que, por exemplo, Marítimo ou Naval, contribuindo para isso ter na frente apenas Nuno Assis e Targino, e às vezes Desmarets. Teve a sorte de marcar um golo (em que Moreira é mal batido, mas parece-me que Quim também não faria melhor) e do Benfica não ter tido arte nem engenho para conseguir marcar. No Vitória, merece natural destaque o marcador do golo, Gustavo Lazzaretti, mas para mim o melhor jogador em campo foi mesmo, e apesar de já o ter visto fazer jogos muito melhores, Nuno Assis. É um jogador espectacular, pese os seus 31 anos. Parece-me que podia ter sido muito melhor aproveitado na sua carreira, especialmente no Benfica.
Não tenho muito mais para dizer. A tristeza de se perder um troféu numa fase tão precoce da época é grande. Espero apenas que esta derrota signifique maior compromisso por parte de toda a equipa daqui para a frente, na esperança de ganhar o campeonato e, se fosse possível, a Liga Europa. A taça da Liga é outra história. Mesmo assim, sendo os detentores do troféu, é para vencer.
O golo do jogo aqui:
ONZE PARA A TAÇA
Há 3 horas
1 comentário:
Caro Bruno, este já era, venha o próximo.
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