quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Benfica 6 - 1 Nacional - 8ª Jornada 09/10

Tão polémica quanto justa. A vitória do Benfica, curiosamente, até poderia ter sido mais dilatada, não fosse a falta de qualidade gritante do árbitro da partida. Os madeirenses vieram à Luz para provocar e tentar o pontinho. Aliás, Manuel Machado é um mestre nas duas coisas, como se tem visto tão bem na Liga Europa. O que ele gosta é de tentar ganhar o pontinho. E acaba sempre por se dar mal.

O pequeno grande Saviola voltou a mostrar que está de regresso aos bons velhos tempos, com mais um jogo soberbo. Aliás, novamente bem secundado por Di María e, desta vez, pela surpresa que veio do banco e se chama Coentrão. Não tenho medo de o dizer: aposte Jorge Jesus mais vezes no miúdo a lateral-esquerdo e descobrimos o dono do lugar por muitos anos no Benfica e na selecção nacional. Até o Mundial está mais próximo para o Fabinho.



Cardozo marcou o primeiro, passava pouco do quarto de hora. Uma jogada conduzida por Coentrão, que cruzou rasteiro para o Tacuara fazer o que melhor sabe: golo.

O Nacional empatou (da maneira que se sabe), mas o Benfica continuou a carregar e, com muita naturalidade, chegou ao segundo golo aos 40 minutos, da maneira que só Saviola sabe fazer. Um golo com marca registada.



Na segunda parte só deu Benfica. Aos 49 minutos Aimar cava um penalty e Cardozo bisa na partida, fuzilando Bracalli.



O 4-1 aparece 15 minutos depois, na sequência de um contra-ataque superiormente gizado pelos jogadores do Benfica. Cardozo é o único que falha inicialmente, com uma recepção de bola muito deficiente, mas acaba por emendar a mão e assistir Saviola para o bis do argentino. Pelo meio, já um golo havia sido mal anulado ao argentino.



Neste lance, Ruben Micael fica a pedir falta e que faz desesperar os responsáveis do Nacional pela suposta falta de fair-play do Benfica. O lance está aqui, tirem as vossas conclusões:



Aos 86 minutos, David Luiz marca um livre directo (uma novidade), Bracalli defende para a frente e Nuno Gomes aproveita para facturar. O capitão a dizer presente.



Para finalizar, mais uma traulitada em Ramires, mais um penalty, e mais um golo de Cardozo, o seu 11º da competição. Se tivesse marcado os penaltys que falhou com o Marítimo e em Guimarães, já lá iam 13. Não marcou, paciência. Eles chegarão, mais cedo ou mais tarde.



No Nacional, apesar do golo de Edgar Costa, Ruben Micael foi o jogador que mais se destacou. Pela positiva e pela negativa. Foi o único que mostrou pormenores de classe, que marcam a diferença, fez um passe à Aimar para o golo nacionalista e remou contra a maré.





Pela negativa os seus comentários no fim do jogo. Como posteriormente já vieram dizer o seu treinador, o seu capitão, o seu adjunto, nada de anormal se passou no túnel ao intervalo a não ser umas normais trocas de palavras e um encontrão de Jesus a Cléber. Ora, no fim do jogo viu-se Jesus e Cléber a sair abraçados, portanto tudo ficou sanado. Ruben Micael tentou apenas lançar achas para a fogueira. Não conseguiu. Aliás, o seu treinador e o seu capitão afirmaram já mais que uma vez que a vitória do Benfica nem se põe em causa. Também era o que mais faltava. 6-1 merece alguma discussão? Assim como 5-0 ao Leixões, 8-1 ao Vitória de Setúbal, 4-0 ao Belenenses, 3-1 ao Paços, e mesmo os resultados tangenciais, já para não falar das goleadas na taça de Portugal e Liga Europa. Este Benfica só vai parar em Maio no Marquês de Pombal. E eu vou lá estar!

Vejam os golos aqui:

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