A festa da taça chegou a Monsanto. O Benfica foi jogar com o clube da pequena aldeia onde moram pouco mais de 900 pessoas e deu-se a anunciada festa, a que se juntou a romaria de adeptos benfiquistas vindos de Lisboa.
No campo, mais do mesmo. A equipa monsantense lutou, foi aguerrida, deu tudo o que tinha, mas não conseguiu contrariar o maior poderio de uma equipa que é, actualmente, um colosso a nível mundial.
O Benfica jogou a primeira parte a velocidade de cruzeiro, um pouco à imagem da segunda parte em Paços de Ferreira. Com um 11 quase totalmente renovado (excepção feita a David Luiz e Javi Garcia), é normal que os automatismos não estivessem totalmente assimilados pelos jogadores e que as individualidades se superiorizassem ao colectivo. E foi numa jogada individual que apareceu o primeiro golo do jogo, o único da primeira parte. Uma jogada de Felipe Menezes, que passou por 3 adversários e, com alguma sorte num ressalto à mistura, enviou a bola para o fundo das redes do guarda-redes René.
Ao intervalo a vantagem era magra e a atitude para a segunda parte foi outra. Carlos Martins deu-me razão mais uma vez, provando toda a sua qualidade, e marcou 2 golos de belo efeito, sendo que o segundo é portentoso.
Com a equipa do Monsanto esgotada fisicamente, o Benfica foi controlando, sempre à espreita de mais golos, e nos últimos 10 minutos apareceram mais três, sendo que a maior festa foi feita aos 69, quando Mantorras se estreou nesta época. Saviola, pleno de oportunidade, tornou-se o primeiro jogador esta época a marcar em todas as competições.
César Peixoto (que fez um jogo, no meu entender, desastroso) marcou um golo de belo efeito num livre directo.
E Fábio Coentrão finalmente conseguiu dar com as balizas adversárias. Esperemos que a malapata acabe e que a partir de agora a veia goleadora apareça com muito mais frequência.
A equipa do Monsanto ainda mostrou alguns predicados na primeira parte, mas depois o ritmo decaiu claramente. De realçar que o jogador Guti chama-se na verdade Paulo Sereno e foi dos quadros do Benfica até chegar aos séniores, onde jogou na equipa B. Também de enaltecer neste clube a presença de Marçal, brasileiro que foi campeão nacional em 00/01, ao serviço do Boavista, e que na época seguinte foi treinado por... Jorge Jesus no Vitória de Setúbal. Ontem ficou no banco.
E assim se vai escrevendo a caminhada do Benfica na taça de Portugal, a verdadeira festa do povo, que se espera seja triunfal e dure até Maio, com a conquista da 25ª, no Jamor. Eu acredito!
Podem ver os golos aqui:
ONZE PARA A TAÇA
Há 3 horas
1 comentário:
Oi, Caro Bruno
Este ano não temos apenas 11 craques. Temos quase trinta!
A equipa muda quase toda mas a classe, a raça, a categoria e a fome de golos continua.
E é para quem quer ter a graça de Jesus!
Bom domingo!
Enviar um comentário